Diário nos Bairros

Há 11 no ar, rádio comunitária aproxima moradores da Região Sul

Dandara Flores Aranguiz

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Ela foi a primeira rádio comunitária de Santa Maria, e há 11 anos, leva informação e en- tretenimento para 23 comunidades da Região Sul. Inaugurada em setembro de 2004, a Caraí FM 106,3 nasceu com a proposta de aproximar as pessoas e valorizar os bairros da região. A antiga sala da casa de Paulo Roberto Rodrigues, 54 anos, no bairro Urlândia, transformou-se em estúdio, de onde é produzida toda a programação da rádio, que fica no ar diariamente das 6h à meia-noite. Como presidente da rádio, Paulo se orgulha de a iniciativa ter dado certo. Servidor público,quando não está no trabalho,está no microfone:

– A ideia sempre foi beneficiar as comunidades mais distantes do Centro. Que uma conversasse com a outra. Veio também para facilitar a vida das pessoas que moram aqui. Todos se perguntavam o porquê de uma rádio comunitária. A verdade é que nós precisávamos de um meio de comunicação para que as comunidades ficassem mais próximas – afirma.

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Mas antes do primeiro programa ir ao ar, foi preciso muita força de vontade para colocar o projeto na ponta do lápis e fazer com que ele saísse do papel. Antes da inauguração, foram seis anos de espera desde a formação da Associação Cultural de
Divulgação Comunitária da Vila Tropical e Região Sul de Santa Maria, em 1998, até a concessão do canal pelo governo federal. Transmissor, antena, microfones, aparelhos de CD e mesa de som. Tudo adquirido com investimento próprio dos integrantes da diretoria da rádio na época.

Ajuda de moradores

Atualmente, a Caraí conta com o apoio da comunidade para manter-se ativa e em funcionamento. Algumas empresas da região colaboram espontaneamente com apoio cultural.

O dinheiro que entra é utilizado para pagar a conta de luz e as despesas com a manutenção dos equipamentos. Ao todo, sete membros compõem a atual diretoria. Além da colaboração deles, entidades e moradores da região ajudam com a produção e participação na grade de programação.

– A gente investe tempo e dinheiro também, mas é porque somos apaixonados pelo que fazemos. Nos dedicamos para montar uma programação que valoriza o local. Hoje, a Caraí é conhecida, está até na internet, nos smartphones. E isso, por si só, já compensa tudo – afirma o presidente.

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